Vamos entender suas funcionalidades?
Uma das primeiras lições que o gestor deve entender, independentemente do tamanho de sua empresa, é saber para que serve e como fazer uso do Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) e do Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE). Esses dois relatórios são os mais importantes para a gestão econômico-financeira de uma empresa.
Através deles, é possível analisar a saúde da companhia, tanto pelo regime de caixa como de competência. Isso ajuda tanto na organização como no crescimento sustentável do negócio. Apesar de somente o DRE ser obrigatório, ambos são fundamentais e se complementam em qualquer tomada de decisão.
Enquanto o fluxo de caixa permite que o empreendedor acompanhe o dinheiro disponível no caixa de sua empresa, garantindo uma análise a curto prazo do que entra e sai de recursos, o DRE faz um apanhado do lucro e dos prejuízos em um determinado período. Mas como usar melhor essas ferramentas para ter uma gestão de sucesso em seu negócio? Na prática, qual a diferença entre elas?
Neste artigo vamos responder essas e outras perguntas, explicando como essas ferramentas são importantes para o funcionamento de uma empresa. Continue com a gente e boa leitura!
Confira no vídeo abaixo onde o Daimon da VRSYSTEM explica de forma simples e prática o conceito desses 2 relatórios!
O que é o Fluxo de Caixa?
Antes de tudo, precisamos entender o que é Fluxo de Caixa. Esse é um documento que permite ao gestor acompanhar a situação financeira de sua empresa, a curto prazo, em um determinado período. Assim, ele pode cuidar das entradas e saídas de valores do caixa no dia a dia, obter informações sobre o saldo da conta, as projeções de entrada e retirada de dinheiro, entre outros.
Vamos analisar a seguinte situação: digamos que uma empresa precisa receber de um cliente o valor de R$5 mil durante três meses, porém, ele atrasou os pagamentos mensais e realizou-os somente no terceiro mês.
Vantagem
Diante disso, o principal ponto positivo do fluxo de caixa é poder acompanhar, diariamente, o que entra e sai da conta da empresa, permitindo que o gestor tenha uma noção real de quanto a companhia possui em caixa. Dessa forma, o empreendedor consegue gerenciar melhor a liquidez do negócio, uma vez que a empresa até pode estar rendendo bem e tendo lucro, mas, a curto prazo, pode não possuir dinheiro em caixa para arcar com seus compromissos.
Desvantagem
Porém, o ponto negativo dessa estratégia é que torna-se inviável medir o resultado operacional da empresa. Ou seja, se uma pessoa que atua fora da companhia analisasse o fluxo de caixa, certamente pensaria que a empresa não teve bons rendimentos nos dois meses anteriores e que teve apenas um bom resultado, o do terceiro mês.
Há ainda outra hipótese, no qual o cliente pode ter pago o valor total à vista, e os gestores acreditarem que estão com um bom caixa e não considerarem que há outros meses a serem mantidos com esse dinheiro.
O que é o DRE?
Já o Demonstrativo de Resultados do Exercício trata-se de um documento feito por um profissional de contabilidade que permite à companhia avaliar se está tendo lucro ou prejuízo durante um determinado período. De acordo com a legislação, esse é um relatório obrigatório em todas as empresas. A exceção são os Microempreendedores Individuais (MEI), que precisam fazer anualmente.
Em resumo, o DRE é um balanço que apresenta a situação financeira da companhia. No documento devem constar todas as receitas e despesas da empresa mês a mês, demonstrando, assim, se o empreendimento está tendo lucro ou prejuízo.
Ainda analisando o exemplo acima, no qual o cliente deveria pagar R$5 mil por mês ao longo de três meses, mas somente efetuou o pagamento no terceiro mês. Tendo como base o DRE, observamos algumas vantagens e desvantagens.
Vantagem
O ponto positivo para aplicar o regime do DRE é a possibilidade de avaliar se o financeiro da companhia está correto, bem como se é possível continuar com a produção e comercialização de produtos e/ou serviços, de forma que os lucros gerados arquem com os custos e despesas da empresa. Isso deve ser analisado sem considerar quando as receitas serão recebidas nem quando os custos e despesas serão pagos.
Desvantagens
Já o ponto negativo é que o DRE não considera a realidade que está se passando no caixa da companhia. Dessa forma, é bem provável que a empresa fique com pouco recurso em caixa, o que pode levá-la a adquirir dívidas que não estavam previstas. Observando o nosso exemplo, vemos que o demonstrativo de resultado de exercício revela uma receita mensal, porém, ela não está entrando, de fato, no caixa.
Fluxo de Caixa ou DRE, qual dos dois relatórios devo usar?
Como pudemos observar, os dois relatórios têm seus pontos positivos e negativos. Contudo, o gestor deve utilizá-los juntos, potencializando a gestão do empreendimento. Se somados, o Fluxo de Caixa e o DRE servirão como uma poderosa ferramenta para obter decisões mais assertivas para a empresa.
Sendo assim, mesmo com suas limitações, as duas ferramentas podem oferecer informações valiosas para a gestão financeira, objetivando o desenvolvimento e crescimento do negócio. Para isso, é necessário saber apenas o momento exato para utilizar cada relatório.
Conclusão
Então, se o foco do gestor for verificar o saldo de caixa ou o que poderia estar consumindo a capacidade da empresa em gerar e guardar recursos, o mais recomendado é o Fluxo de Caixa. Já se o objetivo é analisar o valor total das despesas e os custos, bem como o impacto dos tributos no negócio, uma boa opção é o DRE.
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Muitos gestores não conseguem fazer o monitoramento financeiro do seu negócio; controlar a entrada e saída do dinheiro; planejar esses recursos para manter a companhia nos meses seguintes, nem mesmo quanto devem pagar ou receber.
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